Ahh...Venezia...Venezia...

Ola Portugaleeeeeee!!

Pois é, isto de esccrever agora sobre o que se passou em Veneza é, desde já afirmo, um falso testemunho. Nao porque nao tenha estado lá, porque estive, mas sim porque acabámos de chegar a Ljubljana, capital da Eslovénia...Mas a estória nao acaba aqui...É que sao 3h36 da manha aqui, hoje de tarde recebi uma sms de um amigo (que ignorava que ando nisto...) a convidar-me p'ra beber um copo porque iria estar uma noite fantástica, e acabo de tomar um banho quentinho depois de ter sido banhado (literalmente...) p'los ceus da Eslovenia...Bom tempo, só se for por aí porque os eslovenos devem ter aprontado das boas ao S.Pedro...E o S.Pedro, que parece ter um feitiozinho de gancho, está a puni-los com muita competencia...Mas disso fala-se depois...

Ora ontem deixámos Verona e o muito badalado motel nao sem antes tirarmos partido do lauto pequeno-almoco (este teclado deve ter sido comprado na Feira da Ladra, pah...nao tem acentos, as letras estao fora de ordem...e cedilhas, viram-nas? Pois eu também nao...) que nos proporcionaram...Estava tao bom que decidimos levar um bocadinho de Verona conosco, sob a forma de paezinhos recheados com quijini e fiambrini...porque constava que em Veneza tudo era mais carini...Rumámos a Veneza e, duas horas depois, cai-me o queixo com tudo aquilo que esta esquisita cidade tem para oferecer a quem a visita...No entanto, nao quero deixar de dizer que construir uma cidade no meio da agua é uma ideia um bocado parva...Anda meio mundo preocupado com as inflitracoes (nao tenho culpa..nao há tils nem cedilhas...) e estes espertalhoes resolvem construir uma cidade no meio da agua...é que nao é um prédio ou dois...é uma cidade inteira!! Quando houver bronca, quem paga é o contribuinte, como de costume...Seja como for, Veneza é mesmo uma cidade belíssima...que enche os sentidos tanto ou mais que um cozido a portuguesa preenche um estomago portugues...Os canais, os vaporettos (caros c'ma mer...), a vida, a ponte do Rialto, a Piazza de S.Marcos, a Ponte dos Suspiros...é um sem fim de mimos com que somos brindados. Veneza seria, até, pitoresca, se nao fosse a quantidade de gente que se encontra e em quem se tropeca metro sim, metro sim...Mas que nao queiramos ser os únicos a lavar a vista com tanto detergente de qualidade...Gostava muito de voltar, senao encontrar nada de mais interessante para fazer...hummm, dificil...ou talvez nao...:). A Fatima e a Susana, mesmo nao sendo a primeira vez, tambem gostaram, acho eu...p'lo menos nao as ouvi dizer o mesmo que quando deixámos Milao...˝duas vezes já chega...˝:)

Já de noite rumámos a Trieste, pequena cidade italiana, á beira do Adriático e da pluviosa Eslovénia...Ao chegar, perguntámos p'la Piazza Della Unitá D'Itália, segundo as indicacoes que tínhamos...O prestável italiano, de sorriso nos lábios, logo disse qualquer coisa como:

- Diédixi minuti á piédi in questa direzione (apontando..)...Piazza troppo bella

"Yeah, right", pensámos nós..."lá andam eles a fazer publicidade á terrinha"...Porém, chegados ao tal sítio, queixos ao chao outra vez...demos de caras com uma monumental praca (mais ou menos do tamanho do Rossio..) muito bem conservada, com uma iluminacao azulada, palco montado para concertos diarios e, o melhor de tudo, abertas num dos lados para o Mar Adriático, logo do outro lado da estrada...

Encontrámos a Piazza, mas nao o nosso Bed & Breakfast...Andávamos a decidir o que fazer quando a Fátima interpela um indígena e, em menos de nada, lá íamos nós meio tropegos atrás do Alessandro (era esse o nome do nosso salvador...) que nos deixou mesmo á porta do sítio onde iríamos dormir para, só depois, voltar para a esposa e catraio que havia deixado há mais ou menos 500 mts atrás...

E agora chove...ai, Itália...Itália...:)